(Dedicado a Maria Mrowinska e Robson Bolsoni)
Enfim
descubro-me do cetim
e te descubro por fim
em um pedaço além de mim.
Num cômodo nunca tocado,
no incômodo não desejado
vem você sem alarde
chegando com a tarde
a se afogar no horizonte.
Um fim do mundo
rumo ao absurdo
que eu tanto quis
para ser feliz.
Se ajeita!
Que noite é perfeita
pra brincar no escuro,
eu tenho a receita
do inseguro,
e tenho a verdade
que nunca juro,
e a mentira
de um homem puro.
Nudez na rua
e em minha pele.
A noite crua
que se revele.
Tua mão, teu peito...
Teu olhar de raio...
Um novo conceito:
Nossa vida em ensaio.
(Publicado em 06/08/2006)
terça-feira, 8 de agosto de 2006
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