Rastreando uma paixão
Por mil vezes me surpreendi
Em minha boca nunca um não,
Nunca o verbo resistir.
Encontros dispersos em mim
Com a solidão sempre à porta.
Um rosto o vento trazia,
Um beijo só, sem resposta
Tangos, luas e o meu canto
Andando sem direção
Rugindo o meu peito no espanto
De outra aventura em vão.
Vai vento, cala minha voz
E trás o remédio para as horas
Que se atropelam entre si
E fazem de mim um estranho.
Publicado em 29/11/2005
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