Sim, naveguei!
E foi mar a dentro
e diante dos ventos
que busquei os pedaços.
Foi encharcado de vida
que curei as feridas
da alma e dos braços.
Olhando gaivotas
migrei outras rotas
sem nenhum farol.
Senti calafrios
nadando sombrio
em busca de sol.
Sim, naveguei!
E foi navegando
que fui te apagando
em meus oceanos.
A boca salgada
não mais afogada
nos teus desenganos.
Naveguei eu sei...
Pra longe de ti...
Pra um mar tranqüilo...
Onde o azul dos teus olhos
sejam o passado...
Ou esse céu
que insiste em me fitar...
(Publicado em 15/06/2006)
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2 comentários:
Esse céu que insiste em fitar vai acabar elevando e enlevando a terra! Lindo tudo! Beijão!
olá Anderson, gostei muito dos seus poemas! bjao
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