Guardanapos rabiscados...
Assim são as receitas perfeitas
para que eu não erre amanhã,
quando eu for buscar
o que é meu por direito
e o que me diz respeito.
Chuva da manhã...
É o cálice que trasborda
com a última gota de suor
que por hora nasce
e despenca dessa face
talhada pelo tempo.
Lembrar de você...
É o gozo perfeito
na dança das coisas
que movem o meu ser.
Ante ao parapeito da varanda
vejo a enorme ciranda
que se forma em mim,
e que assim torna
a esperança algo sem fim.
(Publicado em 19/03/2007)
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Um comentário:
Eu tenho uma mania de rabiscar poesia em papéis, ao longo do tempo parece um caderno que guardo com carinho,
Seus poemas fazem parte disso.
Um beijo
Myrian
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