Sim, naveguei!
E foi mar a dentro
e diante dos ventos
que busquei os pedaços.
Foi encharcado de vida
que curei as feridas
da alma e dos braços.
Olhando gaivotas
migrei outras rotas
sem nenhum farol.
Senti calafrios
nadando sombrio
em busca de sol.
Sim, naveguei!
E foi navegando
que fui te apagando
em meus oceanos.
A boca salgada
não mais afogada
nos teus desenganos.
Naveguei eu sei...
Pra longe de ti...
Pra um mar tranqüilo...
Onde o azul dos teus olhos
sejam o passado...
Ou esse céu
que insiste em me fitar...
(Publicado em 15/06/2006)
quinta-feira, 22 de junho de 2006
segunda-feira, 19 de junho de 2006
Poema: Do que mora aqui! (Anderson Lobone)
Passos dados...
Tantos foram...
E um deserto de dúvidas
a atormentar uma vida...
Cada alma a cruzar o caminho...
Cada desalinho a furtar a calma...
Palavras precisas
vindas de bocas furtivas...
Ah... onde anda você
que levou o que ainda restava de mim?
O tempo mestre segue calado
e sem piedade
e eu aqui... acuado!
Tantas paisagens humanas visitadas
e minha alma ainda pousada
em tuas mãos de veludo.
Ainda me desnudo
ao falar de você,
ao sorrir no vazio,
e ao dormir com as manhãs.
Aonde estiver
pense em mim.
Pois eu já fiz tudo
aquilo que me cabe...
e você ainda não sabe
do que mora aqui.
(Publicado em 23/05/05)
Tantos foram...
E um deserto de dúvidas
a atormentar uma vida...
Cada alma a cruzar o caminho...
Cada desalinho a furtar a calma...
Palavras precisas
vindas de bocas furtivas...
Ah... onde anda você
que levou o que ainda restava de mim?
O tempo mestre segue calado
e sem piedade
e eu aqui... acuado!
Tantas paisagens humanas visitadas
e minha alma ainda pousada
em tuas mãos de veludo.
Ainda me desnudo
ao falar de você,
ao sorrir no vazio,
e ao dormir com as manhãs.
Aonde estiver
pense em mim.
Pois eu já fiz tudo
aquilo que me cabe...
e você ainda não sabe
do que mora aqui.
(Publicado em 23/05/05)
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