quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Bruma

Outra manhã.
E como em tantas outras...
café, pão e preguiça.

Bruma leve na janela
e em mim.

De um Zepelim dourado
escuto a canção da chuva
e me reparto em risos
ao te ver vagando em mim.

Sorriso de menina...
gestos de mulher...
e eu aqui, poeta.

Um outro sonho...
Um outro porto...
Um outro vento...

E uma estranha
e doce esperança
de te ver voltar...

...para então pintar
janelas abertas...
horizontes de mim,
com pinceladas
de bruma e poesia.

Anderson Julio Lobone

Um comentário:

Anônimo disse...

Até quando devemos esperar..?