segunda-feira, 1 de maio de 2006

Poema: Minha Alma Livre (Anderson Lobone)

Observe minha alma.
Ela é livre, pura,
e as vezes obscura.
Tente entendê-la
por mais que não possa vê-la...
por mais que não possa tê-la...
Ela não é de ninguém...
nem foi... nem vai...
E a cada noite que cai
ela se renova,
e prova o quanto voa por aí.
Entende,
cada vez que se surpreendes
com sua nova direção,
muitas vezes na contramão,
é que ela quer dar o sinal,
que voar não faz mal,
enfim,
nem para você,
nem para mim.
Observe...
observe e sorria,
milha alma tem carta de alforria,
desde que a noite vadia,
se deitou com o novo dia.
Aproveita,
pois quando minha alma se deita,
ai ao lado tua,
é porque a lua,
ainda não me chamou lá fora,
e antes que chegue a hora,
me beije com muita vida,
porque minha alma esquecida,
vai se deslumbrar com a partida,
e pode ser que nunca mais,
queira olhar para trás.
Vai,
me beija com ternura,
pois hoje
minha alma ainda é pura...
e somente tua!

Publicado em 02/03/2006

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